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Amor Azul

A ópera Amor Azul, de Gilberto Gil e Maestro Aldo Brizzi, estreou no Brasil entre 29 e 31 de agosto de 2024, na Sala São Paulo, após ser apresentada em Paris. Inspirada na Cantiga do Negro Amor, a peça retrata o amor transcendental entre Radha e Krishna, integrando elementos vaishnavas ao imaginário popular, com repercussão positiva na imprensa e na consciência espiritual de alguns espectadores.

Por Regina Coeli

Entre os dias 29 a 31/8/24 foi a estreia brasileira da ópera Amor Azul, de autoria de Gilberto Gil e do Maestro Aldo Brizzi. A ópera tinha sido encenada em Paris anteriormente.

Amor azul foi provavelmente inspirada nA Cantiga do Negro Amor, de Rogério Duarte (Raghunatha dasa), que por sua vez teve por base a obra Gita Govinda, de Jayadeva Goswami.

Como Gil é figura muito respeitada no meio artístico a ópera teve grande cobertura na imprensa.

A ópera apresentada na Sala São Paulo mostrou, conforme descrito no programa da peça, o amor entre a mortal Radha e o Deus Krishna (g.n).

Na medida que os atos se desenrolavam, a íntima forma de relacionamento de Krishna com as Gopis e Radha era expressa com sentimentos apaixonantes e divinos, especialmente o sentimento da separação que permeou a peça em sua totalidade, e que talvez não tenha sido tão bem compreendido e ficou à mercê do imaginário da maioria ali presente.

Lembrei das advertências de Prabhupada para não confundir os passatempos de Radha e Krishna com atividades de relacionamentos mundanos. Ele dizia que pessoas em consciência corpórea para satisfazer os sentidos não deveriam dedicar-se a conversações sobre os passatempos transcendentais de Sri Radha e Krishna.

Contudo, se tudo está sob o controle de Krishna, Ele quis essa exposição, e aqueles que tiveram o privilégio de lá estar, em algum momento, despertarão…

Eu tive o privilégio de assistir no dia 30 e foi inebriante ouvir os nomes de Krishna e Radha ecoados na sala mais famosa do país, lotada…

Existe entre as lideranças a preocupação com a relevância social de nosso movimento para a consciência de Krishna. Então há motivos para nos entusiasmarmos…

A despeito das licenças poéticas que os autores se permitiram, aos poucos a temática vaishnava está sendo introduzida no imaginário popular. Um outro exemplo é a personagem principal do filme Avatar, inspirada em Krishna, de acordo com o que ouviu Hridayananda dasa Goswami de um amigo de James Cameron. Guerra nas Estrelas tem muitas similaridades com o Ramayana, segundo análise de Satyaraja dasa.

Claro, nada pode se comparar com o ritmo sobrenatural de trabalho que Shrila Prabhupada imprimiu em seus onze anos no Ocidente, uma exceção no tempo cósmico. Mas a previsão de que Kali Yuga seria abençoada com 10 mil anos da Era do Avatar Dourado nos faz ter esperança de que as coisas frutificarão nos próximos 9500 anos. Iniciativas como o Amor Azul têm o poder de provocar o interesse pelos verdadeiros Radha e Krishna.

https://osesp.art.br/osesp/pt/concerto/186

https://www.youtube.com/watch?v=9UttorflM7Y

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Last modified: setembro 22, 2024

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